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Quer saber como fazer storytelling? Considere 3 boas práticas!

Storytelling: como fazer? Essa é uma dúvida comum para quem busca otimizar a produção de conteúdo digital. Afinal, a técnica de criar conexões com o público por meio de histórias fictícias é certeira: não é à toa que o assunto é um velho conhecido dos profissionais de marketing e nunca perde a força.

Quer um grande exemplo? A Coca-Cola! Líder em seu segmento, as campanhas promocionais da marca sempre trazem histórias que emocionam. Nos comerciais, acompanhamos breves narrativas de amor, amizade e de laços familiares que nos atingem em cheio, pois nos identificamos com o que é exposto.

Neste artigo, trazemos 3 dicas de ouro para você elaborar suas histórias e alcançar ótimos resultados na campanha digital. Acompanhe e veja a importância de conhecer a audiência, de seguir uma estrutura estratégica e de incorporar o conteúdo multimídia!

1. Conheça muito bem sua audiência

O primeiro passo para saber como fazer storytelling é conhecer sua audiência muito bem: a base de qualquer estratégia de marketing. A narrativa utilizada na técnica precisa encantar e prender a atenção de quem está ouvindo, por isso, pense no que pode ser interessante e surpreendente para o público, não para você.

Isso vale tanto para o desenvolvimento da história, para as lições apresentadas e, principalmente, para a escolha dos personagens. O protagonista, fictício ou não, precisa ser carismático e atraente. A audiência precisa se conectar com ele para que a estratégia seja eficaz. Então, saiba com quem você está falando e capriche nas escolhas.

2. Explore modelos de história eficazes

Temos uma boa notícia: existem alguns modelos de narrativas que já são consagrados e seguem um passo a passo sempre muito parecido. É claro que o sucesso da técnica depende da sua criatividade no conteúdo, mas é interessante se basear em estruturas bem-sucedidas. Veja algumas!

A jornada do herói

A jornada do herói é um dos modelos de história mais eficazes não só no storytelling, mas na literatura também. A narrativa de um personagem que se depara com um desafio e é incentivado por um mentor a superá-lo é muito conhecida e aplicada por aí. Por exemplo, no filme Batman Begins:

  1. apresentação do problema: “Bruce Wayne é um órfão milionário que aspira por justiça após o assassinato de seus pais”;
  2. recusa ao chamado: “já adulto, Bruce começa a duvidar de que vale a pena lutar pela segurança de Gothan e foge de seu chamado”;
  3. encontro de um mentor: “em determinado momento, ele conhece Ra’s al Ghul, um homem misterioso que o ensina sobre quem ele verdadeiramente é, sobre seus medos”;
  4. aceitação do desafio: “ao perceber que não pode lutar contra seu destino, Bruce aceita sua missão e se torna o Batman, um vigilante que protege a cidade de Gothan dos criminosos”;
  5. superação e conquistas: “em uma batalha fatídica, nosso herói confronta seu maior medo e passa por uma superação física e emocional”.

A virada

Em uma narrativa de virada, você apresenta um personagem que tem um problema muito específico mas que, devido a alguma descoberta, conseguiu superar esse obstáculo e se tornar uma referência. É uma trajetória do fracasso à fama:

  1. fracasso: “Joana sempre teve problemas com seu orçamento e se viu em meio a dívidas”;
  2. descoberta: “certo dia, ela percebeu que precisava de mais organização e de uma poupança”;
  3. fama: “com uma planilha detalhada de gastos e aplicações automáticas, Joana conseguiu dar a volta por cima e alcançar a tão sonhada estabilidade financeira”;
  4. segredo: “o segredo foi fazer o curso X sobre finanças. Você também pode ter sua virada!”.

A jornada do idiota

Apesar do título um tanto quanto pejorativo, a jornada do idiota é uma das mais interessantes formas de se praticar storytelling, porque ela valoriza muito a superação pessoal. Nela, a reviravolta da narrativa se dá a partir do reconhecimento de erros:

  1. problemas: “Tony Stark é um playboy brilhante que transforma as empresas de seu pai em uma indústria bilionária de armamento avançado”;
  2. erros e tropeços: “por conta de sua personalidade irresponsável e ambição cega, ele vende seus produtos sem critério e o armamento de alta tecnologia acaba nas mãos de terroristas”;
  3. consequências: “em uma emboscada, Tony vai parar em um cativeiro e descobre que suas armas estão sendo usadas para tirar a vida de pessoas inocentes”;
  4. transformação: “depois da experiência, ele se transforma e decide usar toda a sua tecnologia, dinheiro e inteligência para o bem. Então, constrói uma superarmadura que o faz se tornar o heroico Homem de Ferro”.

A identificação pessoal

Outro exemplo de estrutura narrativa que dá muito certo ao fazer storytelling é a identificação pessoal, ou o “nós somos parecidos”. Nesse caso, a grande sacada é estabelecer uma relação de reconhecimento e de empatia, uma grande tendência no marketing. A história é, preferencialmente, contada em primeira pessoa:

  1. eu sei o que você passa: “há alguns anos, eu era um jovem sem dinheiro e cheio de sonhos, assim como você”;
  2. tenho os mesmos medos: “eu também tinha medo de empreender, porque não queria correr riscos. Esse receio é natural e eu entendo”;
  3. encontrei uma solução: “mas foi aí que eu descobri a consultoria X e vi que era possível trabalhar com o que eu realmente gostava”.

3. Use e abuse de conteúdo multimídia

A terceira dica de ouro sobre como fazer storytelling é: use e abuse do conteúdo multimídia. O conselho “mostre, não apenas conte” é uma máxima do storytelling que faz muita diferença. Em meio à sua narrativa, insira vídeos, fotos, áudios e outros materiais que ajudam a trazer veracidade ao que está sendo dito.

Além disso, o conteúdo multimídia ajuda a prender a atenção do ouvinte e do leitor. Já reparou como, nas redes sociais, os posts que acompanham imagens em boa resolução ou vídeos impactantes normalmente têm melhores resultados? Não é à toa que as lives já se tornaram muito importantes no marketing e são otimamente recebidas pelo público.

Agora, voltamos à pergunta inicial — storytelling: como fazer? Como você viu, pode não haver uma fórmula mágica, mas a técnica de criar histórias não é nenhum bicho de sete cabeças. O segredo é se apoiar nas dicas que trouxemos, mas fugir do óbvio e apostar na sua criatividade.

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